Uma cantora sertaneja de Blumenau, relatou nas redes sociais que foi atacada por dois homens desconhecidos na frente da própria casa, minutos após chegar no imóvel, e teve o cabelo cortado por eles durante a agressão. A Polícia Civil investiga.
“Foram até minha casa, me seguiram e me atacaram”, relatou Débora Amorim na web.
Segundo o advogado dela, Rodolfo Warmeling, Débora tinha acabado de chegar em casa, mas voltou para o carro, estacionado na rua, para buscar o celular que havia esquecido. Nesse momento, ela “foi violentamente atacada” por um dos homens.
Um boletim de ocorrência foi registrado. O delegado Juliano Tumitan informou nesta quarta-feira, dia 04, que solicitou as imagens de câmeras de monitoramento para serem analisadas. Os suspeitos ainda não foram identificados.
Agressões
O advogado detalhou que Débora foi agredida na cabeça por um instrumento contundente, semelhante a uma máquina de cortar cabelos. O suspeito também segurou a mulher pelos braços, a agrediu com golpes na cabeça e raspou parte do cabelo da cantora.
Ao perceber que o objeto não era uma arma de fogo, a mulher passou a pedir socorro e os agressores fugiram do local.
Nas redes sociais, a vítima relatou que o pneu do carro dela já havia sido rasgado com uma faca no dia anterior às agressões. O veículo estava estacionado no local onde a cantora havia feito um evento.
“Ao que tudo indica, os mesmos suspeitos, mediante a utilização de uma faca, rasgaram os pneus do carro da vítima que se encontrava em local diverso de onde ocorreu às agressões”, disse o advogado.
A Polícia Civil apura a relação entre os dois acontecimentos.
Em nota, o advogado disse que a cantora precisou mudar de casa, alterar a agenda de shows e passar a ser acompanhada por médico e psicólogo.
Nas redes sociais, Débora disse que ela e o esposo passaram a receber ameaças de perfis falsos.
“Compreendemos que é de crucial importância que seja procedida a identificação dos suspeitos para atribuir a estes criminosos a responsabilização criminal pelos fatos. No mesmo sentido, entendemos que se trata de um crime de violência de gênero, objetivando intimidar, constranger e expor a vida de uma mulher com carreira pública em risco”, destaca o texto.
Fonte: G1/SC