Leandrinho, o caçula, tinha apenas 4 meses de vida quando o pai se foi. Sua relação com o artista hoje se resume a fotos, músicas e histórias, que ele faz questão de manter vivas. "Deixo tudo na entrada para sempre estar em contato com a memória dele e nunca esquecer. Fica sempre um sentimento de querer ter conhecido ele", lamenta o estudante de engenharia civil.

"Não aprendi dizer adeus. As pessoas não são substituíveis, e a saudade não morre, a gente aprende a lidar. Penso no meu pai todos os dias, mesmo. E sei que vai ser para sempre assim. Ele vive em mim e viverá pra sempre", declarou Lyandra Costa, que tinha dois anos quando perdeu o pai.

Thiago, que também é cantor, tinha 13 anos quando ele morreu. "A saudade não ameniza nunca, mas procuro sempre guardar as boas lembranças. Os momentos mais difíceis eram o Dias dos Pais, Natal e o aniversário dele", diz.

Fruto de uma antiga relação do sertanejo, Leandro Borges, 26 anos, lamenta não ter tido contato com o pai como gostaria. "Minha vida mudou da água pro vinho. Eu tinha 17 anos quando, através de um jornalista, me aproximei da minha família paterna e comecei a viver do que o meu pai tinha. Fiquei com duas fazendas, criação de gados e um motel que até hoje eu administro", diz ele sobre a partilha da herança.