Segundo a Petrobras, a política de preços para o GLP de uso industrial e comercial vendido em suas refinarias às distribuidoras segue o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais desses produtos, mais os custos que importadores teriam, entre outros, de transporte e de taxas portuárias. O preço médio considera ainda uma margem que cobre riscos como volatilidade do câmbio e dos preços.
Para a estatal, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que o preço do GLP empresarial deverá ter redução entre 4,6% e 4,9%, dependendo do polo de suprimento.
Pelos cálculos do Sindigás, o valor do GLP empresarial destinado aos setores do comércio e da indústria continua 18% mais alto do que o gás comercializado em embalagens de até 13 quilos. “A entidade reforça que a falta de uma política de preços para o GLP empresarial faz persistir essa diferença de preços entre o GLP residencial e o empresarial”, destaca, em nota, o sindicato.